quarta-feira, março 13, 2013

Porque raios há tantas distros de linux?

O número de distribuições de linux parece ser um factorial do ano em que vivemos. Claro que criar uma distribuição é uma forma de aprender como é que o Linux funciona e é também uma forma de orgulho dos seus criadores. Mas porra, será que não se pode evitar tanta “fragmentação” (como detesto esta palavra). É que olhando para a lista de distribuições disponíveis podemos decidir experimentar uma por dia e quase ficar sem férias para gozar. Claro que o tempo investido pelos developers nestas distribuições não é igual em termos de homens/hora. Um Ubuntu um RedHat ou um Mageia certamente tem muito mais horas de trabalho que Hacao ou trixbox. No entanto há um esforço brutal das pequenas distros em termos de homens/hora que poderia ser concentrado em talvez 50 distros em vez das 320 actuais da lista.

Claro que há um contra-argumento muito forte e que também defendo (sou cheio de contradições) que tem a ver com ser exactamente esta sopa onde cada um pode explorar o seu caminho (mesmo que pelo caminho imite outros e seja copycat) que leva a inovações interessantes e onde algumas ideias por força da sua qualidade percolarão para distros mais “importantes” (seja lá isso o que for).

A evolução natural desta ecologia é sempre um balanço delicado entre experimentação e oportunidade. As grandes distros aproveitam o que de melhor é feito a nível experimental nas pequenas distros, que por sua vez precisam desse espaço para testar coisas que não seria possível experimentar nas distros mais pesadas.

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