Os sistemas de gestão de programas são uma chatice porque são diferentes conforme o SO de base. Temos por exemplo o apt-get nos debians, o yum nos fedoras ou zypp nos SuSE. Isto complica a vida de quem tem que mudar de sistema e não tem que naturalmente conhecer as entranhas do sistema vizinho.
a Distrowatch desta semana fez uma tabela com as diversas ferramentas de actualização de sistemas operativos o que facilita a vida a quem estiver a experimentar outras alternativas. Está organizada por Sistemas Operativos, sistema de actualização e tarefa e é muito prática para ter sempre por perto.
Linux fácil: blog de utilizadores de linux com dicas e ajudas para simplificar a sua vida no Ubuntu.
segunda-feira, setembro 29, 2008
domingo, setembro 28, 2008
Como fazer boot de uma pen-drive
Há uns tempos atrás o David descreveu aqui como instalar Ubuntu no Asus EeePc a partir de uma pendrive. Mas com o advento dos netbooks torna-se importante saber como se pode instalar qualquer OS linux em máquinas que não têm leitor de CD.
Para fazer boot de uma pendrive são necessárias duas coisas: ter instalado na pendrive um bootloader e um sistema operativo. Um sistema operativo é fácil de arranjar, uma vez que quase todas as distribuições Linux têm uma versão LiveCD. O bootloader também é muito fácil de arranjar. O menos óbvio é a disposição de toda esta informação dentro da pendrive. Mas mesmo isso tem uma solução fácil.
A equipa que desenvolveu o Ubuntu-eee desenvolveu uma aplicação para fazer esta organização da informação e respectiva instalação do bootloader. Mas essa aplicação não é mais que uma adaptação da aplicação Unetbootin, que permite criar uma pendrive de arranque e instalação de muitos sistemas Linux a partir de ficheiros iso, disponíveis nos sites das respectivas distribuições.
O processo é bastante simples.
Primeiro há que fazer download da aplicação Unetbootin, disponível para plataformas Windows ou Linux. Para o Mac OSX parece-me que esta aplicação ainda não se encontra disponível.
O segundo passo é seleccionar qual a distribuição Linux que quer instalar. O Unetbootin está configurado para trabalhar com uma variedade de distribuições, mas que mesmo assim não engloba todas as existentes. Ao correr o programa é possível percorrer a lista para verificar quais as que estão disponíveis. No site do Unetbootin também é possível aceder a esta informação, bem como às instruções que eu estou agora a descrever.
Escolhida a distribuição o programa vai fazer o download da informação necessária, sendo por isso necessário estar ligado à net. Se preferir, ou se já tiver efectuado o download do ficheiro iso da distribuição que pretende instalar, pode utilizar esse ficheiro.
O último passo é apenas deixar que o Unetbootin cumpra a sua função. O programa vai copiar para a pendrive tudo o que necessita, instalar a bootloader, e por fim, quando re-iniciar o seu computador, este vai arrancar da pendrive e poderá instalar o sistema operativo que escolheu.
A capacidade da pendrive vai depender da distribuição que pretende instalar. Por exemplo, se pretende instalar Damn Small Linux apenas será necessário 50 MB. Mas para a maioria das distribuições será necessário uma pendrive de pelo menos 1GB. Depois de ter efectuado esta operação, e se a capacidade da sua pendrive o permitir, poderá continuar a utiliza-le de uma forma normal, sem ter que remover informação alguma. Desta forma, e se tiver optado por uma distribuição que o permita, como por exemplo Ubuntu, terá sempre consigo uma LiveUSB, sendo desta forma possível trabalhar num ambiente Linux em qualquer computador sem ter que instalar nada.
Para fazer boot de uma pendrive são necessárias duas coisas: ter instalado na pendrive um bootloader e um sistema operativo. Um sistema operativo é fácil de arranjar, uma vez que quase todas as distribuições Linux têm uma versão LiveCD. O bootloader também é muito fácil de arranjar. O menos óbvio é a disposição de toda esta informação dentro da pendrive. Mas mesmo isso tem uma solução fácil.
A equipa que desenvolveu o Ubuntu-eee desenvolveu uma aplicação para fazer esta organização da informação e respectiva instalação do bootloader. Mas essa aplicação não é mais que uma adaptação da aplicação Unetbootin, que permite criar uma pendrive de arranque e instalação de muitos sistemas Linux a partir de ficheiros iso, disponíveis nos sites das respectivas distribuições.
O processo é bastante simples.
Primeiro há que fazer download da aplicação Unetbootin, disponível para plataformas Windows ou Linux. Para o Mac OSX parece-me que esta aplicação ainda não se encontra disponível.
O segundo passo é seleccionar qual a distribuição Linux que quer instalar. O Unetbootin está configurado para trabalhar com uma variedade de distribuições, mas que mesmo assim não engloba todas as existentes. Ao correr o programa é possível percorrer a lista para verificar quais as que estão disponíveis. No site do Unetbootin também é possível aceder a esta informação, bem como às instruções que eu estou agora a descrever.
Escolhida a distribuição o programa vai fazer o download da informação necessária, sendo por isso necessário estar ligado à net. Se preferir, ou se já tiver efectuado o download do ficheiro iso da distribuição que pretende instalar, pode utilizar esse ficheiro.
O último passo é apenas deixar que o Unetbootin cumpra a sua função. O programa vai copiar para a pendrive tudo o que necessita, instalar a bootloader, e por fim, quando re-iniciar o seu computador, este vai arrancar da pendrive e poderá instalar o sistema operativo que escolheu.
A capacidade da pendrive vai depender da distribuição que pretende instalar. Por exemplo, se pretende instalar Damn Small Linux apenas será necessário 50 MB. Mas para a maioria das distribuições será necessário uma pendrive de pelo menos 1GB. Depois de ter efectuado esta operação, e se a capacidade da sua pendrive o permitir, poderá continuar a utiliza-le de uma forma normal, sem ter que remover informação alguma. Desta forma, e se tiver optado por uma distribuição que o permita, como por exemplo Ubuntu, terá sempre consigo uma LiveUSB, sendo desta forma possível trabalhar num ambiente Linux em qualquer computador sem ter que instalar nada.
quinta-feira, setembro 25, 2008
Podcasts sobre Linux...
Este ano terminou talvez um dos melhores podcasts, o LugRadio. Ainda por cima era sobre linux, o que me deixa muito agradado.
Entretanto olhando para a minha lista de subscrições estava na altura de voltar a ter um podcast sobre linux no iTunes. Decidi experimentar o Ubuntu UK Podcast durante uns tempos... é bom? Conhecem? Vale a pena?
Se conhecem outros podcasts sobre o mundo open source e linux, o que me aconselham a ouvir? Deixem as sugestões nos comentários.
Entretanto olhando para a minha lista de subscrições estava na altura de voltar a ter um podcast sobre linux no iTunes. Decidi experimentar o Ubuntu UK Podcast durante uns tempos... é bom? Conhecem? Vale a pena?
Se conhecem outros podcasts sobre o mundo open source e linux, o que me aconselham a ouvir? Deixem as sugestões nos comentários.
Como remover o nginx com o apt-get
O nginx é um servidor Web muito prático quando se tem servidores virtuais com pouco memória. Felizmente pode ser instalado facilmente e sua configuração é muito simples. Contudo tem um problema. Quando precisamos de algum módulo que só existe com o Apache...
O problema é que remover o nginx parece ser algo complicado uma vez que o script de paragem não está a funcionar muito bem no Ubuntu...
Assim o truque passa por acrescentar
exit 0
na segunda linha do ficheiro
/etc/init.d/nginx
e depois fazer o costumeiro
sudo apt-get remove nginx -yf
Deve ser suficiente para ver a pestezinha do servidor web fora do servidor.
O problema é que remover o nginx parece ser algo complicado uma vez que o script de paragem não está a funcionar muito bem no Ubuntu...
Assim o truque passa por acrescentar
exit 0
na segunda linha do ficheiro
/etc/init.d/nginx
e depois fazer o costumeiro
sudo apt-get remove nginx -yf
Deve ser suficiente para ver a pestezinha do servidor web fora do servidor.
quinta-feira, setembro 18, 2008
EeePC, 3 meses depois...
Depois de ter comprado o meu EeePC há 3 meses o que posso dizer dele hoje em dia?
Está a ser utilizado basicamente como cliente/servidor de Bittorrent utilizando um disco externo USB para o armazenamento dos torrents.
Fica ligado dia e noite, onde o seu baixo consumo e quase nenhum ruído fazem dele um campeão.
Instalei um Ubuntu normal ao qual fiz apenas os Tweeks.
Ao fim de 3 meses posso dizer que o estou a aproveitar a 50% daquilo que esperava, mas infelizmente não tenho muito tempo disponível para lhe dedicar.
Aircrack-ng no EeePC funciona às mil maravilhas com o driver da madwifi para a placa da Atheros.
Se o voltava a comprar? Sim, voltava. E por agora é tudo.
Está a ser utilizado basicamente como cliente/servidor de Bittorrent utilizando um disco externo USB para o armazenamento dos torrents.
Fica ligado dia e noite, onde o seu baixo consumo e quase nenhum ruído fazem dele um campeão.
Instalei um Ubuntu normal ao qual fiz apenas os Tweeks.
Ao fim de 3 meses posso dizer que o estou a aproveitar a 50% daquilo que esperava, mas infelizmente não tenho muito tempo disponível para lhe dedicar.
Aircrack-ng no EeePC funciona às mil maravilhas com o driver da madwifi para a placa da Atheros.
Se o voltava a comprar? Sim, voltava. E por agora é tudo.
Subscrever:
Mensagens (Atom)