Uruguay becomes first nation to provide a laptop for every primary school student: "
Uruguay's been a huge fan of the One Laptop Per Child initiative for quite some time, and while we're still unsure if it's the entity's biggest customer, the aforesaid nation is certainly doing some serious business with Nicholas Negroponte and Company. After the first swath of youngsters received their green and white XOs back in May of 2007, the final smattering of kids have now joined the proud group of laptop-toting tots in the country's circuit of primary schools. You heard right -- every last pupil in Uruguay's primary school system now has a laptop and a growing love for Linux, and we're told that the whole thing cost the country less than five percent of its entire education budget. So, who's next?
Ok, o XO não é o Magalhães do Socas e não é o Magalhoa do Hugo Chavez e também não tem Windows instalado (Yet). Tudo boas notícias para ficar contente com esta adopção em massa dos estudantes uruguaios. No entanto há uma questão que tem a ver com o futuro do XO. As últimas novidades do projecto não são tão entusiasmantes quanto isso e a menos que outros países se cheguem rapidamente à frente vai corre-se o risco de perder uma boa oportunidade. Faz-me lembrar esta corrida em dar capacidades informáticas aos alunos, duma outra no princípio dos computadores pessoais, onde a corrida para colocar o maior número de computadores pessoais nas mãos dos utilizadores (o
Altair 8800 vendeu que nem papos secos) tinha também um outro objectivo. Na altura começavam a circular interesses em Washington para que a operação de um computador requeresse uma licença especial, tal como acontece com os operadores de rádio amador. Ora os entusiastas dos computadores pessoais perceberam que se queriam colocar esta capacidade na mão das pessoas teriam que agir depressa, caso contrário os tais interesses iriam colocar entraves legais. Assim começou a primeira revolução informática. No caso do XO pode acontecer o mesmo. O XO poderia ter o mesmo efeito nas crianças de todo o mundo... até que rapidamente se percebeu que o mercado dos netbooks foi utilizado para inundar o mundo com Windows e desta forma cancelar o efeito libertador do XO. Por analogia é que digo que é preciso que o projecto XO arranque em mais países. Que os Chavez de vida não olhem para os Socas (porta voz da MS em portal) como salvador.
As crianças uruguaias vão certamente acelerar nesta era da informação mesmo que o restante mundo não queira andar.