sábado, dezembro 02, 2006

Ubuntu no MacBook Intel

Desde que comprei o meu MacBook que andava desejoso de lhe carregar o Ubuntu. Contudo ainda não tivera até agora a oportunidade de o fazer, acima de tudo porque não queria entrar num esquema de dual boot, porque... honestamente dual boot sucks.

Mas hoje atirei-me a por isto a funcionar e ubuntu rocks...


Nas minhas máquinas normalmente corro mais que um sistema operativo através de algum processo de virtualização. Normalmente para experimentar outras distros, utilizo o vmplayer em cima do Ubuntu e brinco de forma elegante com a nova distribuição.

Para o macbook, desde a mudança para intel por parte da apple, que não há nenhum linux capaz de correr por exemplo a partir do CD em modo live. O Slackintosh existe apenas para processadores PowerPC e outras distros não conseguiram ainda dar a volta à EFI para conseguir fazer boot e instalarem-se nos Macs...

A alternativa é correr em modo dual boot utilizando um software da apple chamado bootcamp, ou então correr em vritualização ou emulação.

Para correr no MAC a solução de emulação é utilizar o qemu na versão Q. o Q é muito simples de utilizar mas a verdade é que a emulação é lenta. No próprio site reclamam que o sistema se comporta como se fosse uma máquina de 500Mhz... Experimentei no Macbook e realmente a velocidade é coisa que a emulação não tem.

A alternativa é utilizar virtualização. No caso utilizar o Parallels. Neste ambiente virtualizado o ubuntu corre quase nativamente provocando quase sem overhead. A instalação do Ubuntu 6.10 correu em menos de 40 minutos a partir de uma iso "Alternate Install CD" e 20 segundos depois estava já a brincar no desktop.

Quanto a velocidade... é rápido, mesmo muito rápido. Depois da experiência com o Qemu estava a pensar que no Parallels não seria muito mais rápido. Não me podia ter enganado mais. O Ubuntu voa, quase não se notando nenhum lag... Ao fazer a instalção escolhi logo a resolução 1280x800 nativa do Macbook e o Ubuntu não teve problemas e arrancou logo com a resolução certa. No Pain.

O arranque é quase instantâneo. No Macbook a prompt de login surge em menos de 20 segundos e mais uns 4 ou 5 e estamos no desktop a trabalhar.

Apenas uma pequena nota final porque nem tudo são rosas. Como o teclado do Macbook não é um teclado PC tradicional é preciso configurar algumas teclas para trabalhar no Ubuntu. Uma delas é o sinal de Euro e outra são as teclas de terceiro nível. A partir do menu System -> Preferences -> Keyboard pode-se configurar para que o 3rd level seja acessível com a tecla "Menu" que é a tecla maçã do lado direito. Para além disso convém ligar o sinal de euro para a tecla E.

Para além disto há algumas teclas que também estão trocadas... e que requerem que sejam remapeadas:


teclado -> ubuntu
º -> +
+ -> «
~ -> º
\ -> ~
§ -> \


Se forem preguiçosos podem deixar tudo como está e mentalmente utilizar o teclado sem olhar para ele. Ou então criar um scrit que no arranque mude o teclado.

Em conclusão, este Ubuntu Edgy é fabuloso. Estou muito satisfeito com ele e com a velocidade que ele consegue no MacBook. Alguns dos trabalhos que facilmente fazia no Ubuntu, nomeadamente no que diz respeito a LaTeX ainda estão um bocado enferrujados no Mac, por isso ter o Ubuntu aqui a jeito para poder trabalhar é uma mais valia.

1 comentário:

Anónimo disse...

estava neste momento a fazer o mesmo que tu quando reparei que havia teclas trocadas. foi entao que fiz uma pesquisa e encontrei que não sou o primeiro a passar pelo mesmo. obrigado pelas dicas